O Budismo é um sistema filosófico-religioso gnóstico (salvação pela sabedoria) de autorrealização e teve sua origem no norte da Índia no século VI a.C. baseado na experiência de iluminação e ensinamentos de Sidarta Gautama, posteriormente Buda Shakyamuni. No Japão, foi introduzido novecentos anos depois através da Coréia e China no século VI. Passados mil anos, o Budismo aporta em terras brasileiras com a vinda de imigrantes japoneses em 1908 e nos anos 50 se estabelece com as missões religiosas destinadas a atender à comunidade nipônica.

O florescimento do Budismo no Brasil ocorre com a chegada dos primeiros imigrantes japoneses em 1908 e dentre eles o primeiro monge da escola Honmon Butsuryu. Previstos por apenas um período de trabalho em território nacional, e somada à perda do Japão na guerra, muitos dos imigrantes viram o novo país sua morada definitiva. 

Por esta nova perspectiva, nos anos 50 se estabeleceram as primeiras missões religiosas como suporte à comunidade japonesa, segundo o historiador Ricardo Mario Gonnçalves (2013), sendo a primeira delas a escola Jodoshin em 1952. No Japão, o Budismo foi introduzido através da Coréia e China no séculos V e VI, e teve seu apogeu entre os séculos VIII e XIII nas cidades de Nara e Kyoto. Passados 2.500 anos, o Budismo aportou em terras brasileiras com a vinda dos imigrantes japoneses. 

A Federação das Escolas Budistas Japonesas do Brasil (Butsuren) foi criada em 1958, por ocasião do cinquentenário da Imigração japonesa no Brasil, englobando somente as sete escolas japonesas presentes no Brasil:

Jodo Shinshu (Ordem Hompa Hongwanji e Ordem Otani)

Jodo Shu

Soto Zen Shu

Shingon Shu

Nichiren Shu

Honmon Butsuryushu

A saber que as escolas budistas tibetanas, coreanas, theravadas ou chinesas se organizam independentemente das japonesas por apresentar contexto histórico e cultural distinto e específico. Vemos ainda organizações leigas e não oficiais sem vínculo às linhagens tradicionais e seculares.

Templo Busshinji, ordem Sotozen no bairro Liberdade – SP